Trabalho, iniciado no ano passado, contou com várias etapas. Entrega foi realizada nesta terça-feira (26), no Parque da Uva.
Uma parceria viabilizada entre a Prefeitura de Jundiaí, a partir da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), Associação de Estimulação Auditiva e Linguagem (ATEAL) e a Fundação Starkey resulta na entrega de 1,2 mil aparelhos auditivos para moradores de Jundiaí. O volume corresponde a uma redução de 50% na fila de espera registrada na época da assinatura do termo de doação. A entrega foi realizada nesta terça-feira (26), no Parque da Uva.
O trabalho, iniciado no ano passado, contou com várias etapas, desde avaliações audiológicas e pré-moldagens, moldagem, confecção até chegar à entrega.
“São iniciativas como esta, formalizadas em parcerias, que auxiliam a administração a suprir a demanda crescente pelo atendimento em Saúde de Jundiaí. É um dia marcado por muita emoção, tanto dessas pessoas que retomam a audição, quanto nossa, em poder acompanhar essa felicidade”, comenta o prefeito Luiz Fernando Machado.
De acordo com o gestor da UGPS, Tiago Texera, a demanda pelos aparelhos é constante.
“Com a parceria foi possível reduzir a fila existente na época em 50%. Os aparelhos são de alta tecnologia, promovendo a melhoria da qualidade de vida da população, que volta a interagir e socializar”, detalha.
A UGPS possui convênio com a entidade para o atendimento integral na área da saúde auditiva, com a entrega mensal de 150 aparelhos.
Felicidade
Angelino Leo, 82 anos, esbanjava alegria após colocar os dois aparelhos nos ouvidos. “Fui perdendo a audição, sem motivo aparente. Minha esposa já usa há vários anos. Agora vamos poder conversar sem precisar ficar gritando”, conta o aposentado.
José Roberto de Lima, 60 anos, foi perdendo a audição durante sua vida profissional. “Fui metalúrgico. Perdi a audição trabalhando, com o tempo. Não entendia nada que as pessoas dissessem sem ficar observando o movimento da boca. Agora é outro mundo. Voltei a ouvir. Minha mulher não vai precisar ficar me empurrando ou puxando para atravessar a rua ou pegar o ônibus”, comenta o aposentado, emocionado por voltar a ouvir as conversas em seu entorno.